data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário)
O acarajé na cultura negra é uma oferenda aos orixás e também um dos pratos afro-brasileiros mais tradicionais, porém muitas pessoas não conhecem, nunca provaram e sequer sabem como se prepara. Para promover este resgate cultural e histórico, a Associação de Arte e Cultura Negra Ara Dudu, em parceria com a Associação de Mulheres Rosas de Março, realizou neste domingo uma atividade no bairro Lorenzi. A proposta é descentralizar o ativismo do movimento para os locais onde a maioria da população da negra vive: na periferia.
- A ideia é trazer um pouco da história do povo negro, do processo de diáspora, do que o nosso povo trouxe para cá. A gente conta esta história por meio da culinária, explicando como o acarajé é feito e o que ele simboliza. Foi com o acarajé que as mulheres negras conseguiram encontrar sustentabilidade econômica - explica a gestora de projetos do Ara Dudu, Isadora Bispo.
O que dizem militantes do movimento negro sobre especial 'Falas Negras'
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Ao longo do mês de novembro a Associação Ara Dudu pretende descentralizar as atividades em outros locais da periferia de Santa Maria, levando a culinária e a arte negras.
- O preconceito existe. Este tipo de atividade nos ajuda a empoderar o povo negro e tentar acabar com a violência contra nós. Merecemos todo o respeito e valorização - destaca a presidente da Associação Rosas de Março, Elisângela Rodrigues de Deus.
A atividade também contou com roda de capoeira da Associação de Capoeira Berimbau de Rua.